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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Misterioso



Depois de noites de tormenta sem conseguir se quer tirar um cochilo finalmente tive uma noite de sono profundo.O quarto estava suavemente claro, apenas um feche de luz passava entre as cortinas azul escuras. Estiquei a manta roxa sobre meu corpo, gelado da brisa fria que passava pela janela, encostei levemente minha cabeça ao travesseiro que me trazia uma sensação de conforto de colo de mãe por suas penas de ganso macias. E assim rapidamente adormeci.
O sono foi tranquilo e bem agradável, mas sinto que meus sonhos foram muito estranhos, dos quais não me lembrava ao acordar, sentar-me na cama, e me espreguiçar.Estava faminta, já era possível ouvir o som vindo do meu estômago ecoando pelo silencio mórbido da casa.Fui em passos lentos e preguiçosos até a cozinha, abri o armário rústico e velho peguei a caixa de cereais e na prateleira acima uma vasilha.Sentada a mesa de vidro já com a vasilha cheia de cereais, comia cada grão como se fosse o único e olhava fixamente para a janela sem me concentrar exatamente no que estava do outro lado.
De repente veio a minha mente imagens que aos poucos foram ficando mais claras e fui reconhecendo-as.Era o meu sonho.A imagem era de um rapaz de beleza inexplicável, pele branca, cabelos loiro um pouco desgrenhados e olhos da cor e profundidade do mar. Nunca havia visto tal perfeição em forma humana, muito menos aquele rapaz. Era completamente desconhecido, mas parecia ter um intimidade diferente e afetuosa por ele.
Era um fato de que ele era perfeito demais para ser real,mas ao que parecia havia me apaixonado pela sua bela e intocável imagem, que definitivamente não saia de minha mente atordoada de emoções.Algum dia, eu não sabia muito bem quando, eu o encontraria, mesmo que em outro sonho.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Paixão Platônica



Em uma madrugada fria e umida, de chuviscos finos, Mariah uma jovem com um rosto angelical e um corpo roliço, fora de forma, estava em casa acompanhando com os olhos todo o trajeto das gotas de chuva até se desmancharem e formarem poças no chão. A maioria dos jovens com sua idade estavam se divertindo na madrugada de sábado em casas noturnas ou em um mundo surreal em tempo real, do qual chamavam de internet.
Ela apenas queria tirar de sua cabeça a sua triste recaída pelo seu amor platônico.Ela pensará ter esquecido tal perfeição em forma humana mas com apenas um olhar foi possivel ver todo o trabalho que teve para esquece-lo, em alguns meses, ir por agua abaixo.
Seu pensamento ia longe, para um lugar onde todo apaixonado sabe como é bom estar com seu amor e o quão chocante é acordar e se lembrar que não é real. Nesse ''mundo'' as horas passam lentas e intensas, fazendo o seu pensamento viajar cada vez mais e mentindo para si mesma crendo que um dia será real, mas no fundo havia parte dela que sabia mais do que ninguém que isso seria impossível.
O amanhecer começava a surgir e já era possível ouvir o canto dos passáros. Cansada, com olheiras ela estava com a ressaca do amor, diferente dos jovens que passaram pela noitada agitada.Resolverá ir deitar com a única certeza em meio ao mar de dúvidas, ela não pensaria mais nele, mas sim sonharia.